Um sítio sobre dislexia

A nossa colega Luisa Mota está a construir um sítio especializado em dislexia. Vamos aguardar com muita expectativa e dar-lhe todo o apoio e colaboração. Entretanto, vamos espreitando em http://dislexia.luisamota.googlepages.com ou aqui mesmo...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

jovens com sintomas depressivos-planeamento terapêutico

postado por: alzira fernandes


Previamente: reunir dados da avaliação:……….



1º. Sessão

Alívio de alguns sintomas através de estabelecimento de pequenas metas diárias, estratégias de auto-reforço, cores; início da análise ABC de problemas emocionais.

Operacionalização:

Criação de cartões auto-reforçantes em folhas coloridas. Como o cliente tem modelos ideais, levá-lo a imaginar elogios a essas pessoas. Também poderão ser construídos cartões de coping, com base na imaginação de situações externas ao indivíduo (coping com a dificuldade em começar, ou com o sucesso parcial, ou mesmo o total fracasso. A alguns cartões poderão chamar-se “miminhos”).

Pedir para relatar uma situação em que tenha sentido “sintomas depressivos”- gostava que me contasses uma situação que tenha ocorrido há pouco tempo em que te tenhas sentido muito em baixo..” dividir uma folha em 3 colunas à frente do jovem e dizer-lhe “vou tomar nota do que aconteceu aqui nesta coluna...(1ª.)” Agora diz-me como te sentiste...para te ajudar tenho aqui alguns sentimentos (lista de emoções)... ajudar o jovem a reformular o seu sentimento (comp. empática, reformulação...) Agora vou tomar nota nesta coluna (3ª.)...Agora gostaria que te lembrasses do que pensaste na altura...(se o jovem tiver dificuldade tentar recriar um pouco a situação...ex. então estavas na aula e eu era o professor e dizia-te: olha lá tu és sempre a mesma coisa...então tu sentias-te...... e na tua cabeça começavas a dizer certas coisas, o quê?... Repara vou anotar esses pensamentos aqui na coluna do meio.
Fazer o mesmo para outras situações problemáticas( mais uma ou duas).
Introduzir racional (didáctica) sobre a relação entre acontecimentos activadores, pensamentos e emoções. Iniciar com exemplos de, perante a mesma situação diferentes pessoas poderem interpretá-la, avaliá-la de maneira diferente e pedir ao jovem para adivinhar os sentimentos correspondentes. Introduzir de seguida a ideia de que a mesma pessoa em momentos diferentes também pode reagir de modo diferente. Ajudá-lo a chegar à conclusão de que os sentimentos dependem do que pensamos, mais do que da situação em si. Reforçar a ideia de controlo que esta nova relação implica. Controlo e possibilidade de escolha. Indicar que por vezes a pessoa reage de forma automática e que precisa de aprender uma nova forma de lidar com as situações potencialmente activadoras.

Recordar alguns objectivos do jovem, por ex. "ter sucesso profissional e escolar" e dizer que as grandes metas, no dia-a-dia são pequenas tarefas. Dar exemplo de comportamento: abrir o caderno e ler a aula de Português no dia seguinte. Escolher um cartão auto-reforçante e levá-lo para casa. Propôr que, caso consiga, leia esse cartão tantas vezes quanto a sua idade.

Ex. abrir o caderno e ler a aula de Português --> uso de cartão auto-reforçante.


2º. Sessão

Avaliar o TPC e pedir ao jovem que verbalize como se sentiu depois de ler o cartão.

Construir termómetro emocional. Desenhar ou levar a fig. de um termómetro. Pedir para dizer uma situação em que não sinta nenhum desconforto. Depois a pior situação, a mais desconfortável... insistir com o jovem para se lembrar da situação de maior sofrimento que se possa lembrar e dar exemplos de catástrofes naturais... procurar que a situação que foi dita em primeiro lugar desça no termómetro. depois pedir ao jovem para dizer quantos graus atribui a algumas situações que já tenha trazido anteriormente para as sessões (escrever a lápis, para ir mudando...a ideia é ir diminuindo “a temperatura emocional” associada às situações, ou seja DESCATASTROFIZAR.

Perguntar-lhe se voltou a pensar naquela ideia da última sessão que se referia à relação entre o que pensamos e o que sentimos. Fazer de novo ficha ABC para eventuais situações da semana anterior.

Propor pequena actividade, desta vez social e uso dos cartões coloridos. Dar-lhe ficha ABC e pedir-lhe para a preencher quando se tiver sentido “mal”.

3ª. Sessão

Avaliação do TPC. Caso traga material ABC trabalhar com o jovem, usando 1º. empatia e depois pedindo-lhe que crie pensamentos alternativos e verificar quais os produtos emocionais; se o jovem não aderir, pedir-lhe para imaginar respostas se acabasse de ter uma excelente notícia (ex. ganhar a totoloto).

Em caso de absoluta não adesão, fazer didáctica sobre ganhos secundários... dos problemas emocionais.

3ª. Ou 4ª. Sessão

analisar a respostas a questionário de depressão. Começar a usar técnicas externalizadoras. Dar um nome à depressão (nome de alguém mau, preverso...) e passar a usá-lo. O que é que x te faz sentir, fazer, etc.

Procura um Psicólogo(a) ou Psicoterapeuta,

Procure Aqui!

Anúncios Grátis. Consulte ou ponha um anúncio em www.anuncios.psicotemaweb.com